Meu dia na praia

24 de julho de 2011


Não gostava de ir à praia, pois a mamãe nunca me deixava entrar na água. E a única coisa que me era permitida era brincar de construir castelos de areia.
Nas ultimas férias papai me levou para uma praia diferente, onde podia construir um castelo de areia bem maior. Foi nessa praia que conheci meu amiguinho Nonô, não sei se o nome dele era esse, mas chamei-o assim porque ele andava na mesma velocidade que meu avô Norberto.
Sempre quis ter um bichinho pra brincar e conversar porque a Bia, minha irmãzinha, não falava e nem brincava. O Nonô era muito legal, eu o colocava perto de mim e lá mesmo ele ficava. Eu só achava esquisito ele esconder sua cabeça.
Só fiquei triste na hora de ir embora que eu queria levar o Nonô pra casa, mas papai e mamãe disseram que não podia, pois o Nonô era uma tartaruga e as tartarugas são protegidas pelo Projeto Tamar. Papai até me prometeu comprar um jabuti, que é um animal que parece uma tartaruga, mas eu disse que não queria. Só queria poder voltar àquela praia pra brincar de novo com o Nonô.

Pintinho, meu mais novo irmãozinho


Brincando no quintal
Com meu carrinho legal,
Escutei um piadinho
E corri bem rapidinho
Quando cheguei perto
Levei um susto pra ficar bem esperto
Era um pintinho
Bem amarelinho
Fui logo brincando com ele
E o chamei de Lêle
Era o meu novo irmãozinho
Para brincar de aviãozinho.

Dúvidas Existenciais



Por que será que as coisas nem sempre dão certo?
Por que será que nada sai do jeito que sonhamos, que queremos e que desejamos?
A vida às vezes, na maioria delas, é engraçada.
Por que será que se dá o nome de vida se morreremos?
A vida, na verdade, deveria ser chamada de cilada, pois é isso o que ela se tornou. Tudo o que fazemos se tornará um passo para cairmos no abismo.
Todos os nossos atos na verdade são erros, passos a frente de um buraco sem fundo, frio e escuro que se encontra a nossa frente, o futuro incerto.
Como diz a música Fácil de Jota Quest, “Um dia feliz às vezes é muito raro...”. São poucos os meus dias felizes.
Para que vivemos? Para onde vamos depois de morrermos?
Penso que não morremos, pois para que viver, evoluir, crescer, ter filhos, progredir na vida se perderemos tudo quando nosso coração parar de bater e nosso cérebro parar de funcionar.
Será que existe ou existirá algum ser ou coisa que possa nos dizer o que será de nós daqui a alguns anos, depois de nosso velório?

Tudo parece fora de alcance



Hoje pareço minúscula, insignificante.
Por que será que tudo o que queremos, tudo o que desejamos é e sempre foi difícil de ser alcançado?
Por que o mundo está todo errado? Ou será que não é o mundo que está errado, e sim as pessoas que nele habitam?
Será que penso ou sinto que o mundo está errado quando na verdade sou eu a errada na história?
Será que me tornei essa pessoa terrível que todos afirmam?
Será que me tornei esse monstro, essa fera que todos temem?
Eu só quero respostas.
Às vezes penso que já sei todas as respostas.
Todos pensam que sou normal, que sou santa, que sou um anjo, mas não sou nada disso.
Não sou corajosa, tenho meus medos, meus temores.
Temo perder tudo o que mais amo, meus amigos, minha paixão e meu amor.
Temo estar errada, enganada quando penso o que penso, quando afirmo o que afirmo.
Temo o meu passado e o meu presente, e temo ainda mais o meu futuro, o meu futuro incerto.
Temo temer tudo aquilo que temo.
Morro de medo de morrer antes de matar todos os meus desejos todos os meus sonhos.
Afinal de contas, o que será de mim no amanhã?
Será que existe um ser que possa me dizer isto?
Essa é mais uma das perguntas as quais eu não sei a resposta, pois não sei nem o que será de mim hoje.

Angústia

23 de julho de 2011

Já está quase amanhecendo e ainda não preguei o olho. Sinto uma angústia profunda dentro de mim. Uma vontade de chorar de alegria e de tristeza.
Parece que estou à espera de algo, de alguma coisa ou de alguém. Sinto-me diferente e estranha, meu peito está apertado.
Tento rir de mim mesma, mas nem o riso me é desvendado.

Tardes de Domingo

22 de julho de 2011


Sinto saudades das tardes de domingo, do almoço de domingo, do sorvete de domingo. De nossos passeios na praça e de conversar bobagens sem fim.
Hoje, o banco da praça está vazio, o sorvete derretido e sem sabor, o almoço já estragado e pútrido. E as tardes?
Ah! As tardes estão estáticas a nossa espera....

Vazio Existencial



Há tempos que não sinto aquele gostinho de felicidade, somente a saudade de momentos de extrema felicidade e alegria.
Ao olhar de um estranho tudo está em ordem: roupa limpa e passada, casa arrumada, comida na mesa e todas as obrigações cumpridas. Contudo, somente eu sei o que tenho passado, pois tenho sentido uma sensação de vazio e um vazio que cada dia parece aumentar mais e mais... Apesar de saber como amenizar essa sensação angustiante, sinto que esse vazio jamais poderá ser completado.

O Homem da Tarde

21 de julho de 2011


Usando um terno azul-escuro e com uma pasta na mão, o homem da tarde _ como era conhecido por ter passado por ali todos os dias à tarde_ atravessava uma rua.

Na aurora

20 de julho de 2011

Na aurora de um amanhecer te vi...
Na aurora de um amanhecer, te conheci...
Na aurora de um amanhecer, teolhei...
Na aurora de um amanhecer me apaixonei...

Te vi...
Te conheci...
Te olhei
Por ti me apaixonei...

E é na aurora de um amanhecer que sonho em ficar pra sempre com você...

Busca




Busquei no infinito uma nova forma de amar, não consegui encontrá-la.
Busquei por entre o céu a estrela mais brilhante, não a encontrei.
Busquei por entre lágrimas sorrisos escondidos, não chorei.
Busquei dentro dos meus olhos o brilho mais profundo, não consegui ver.
Busquei por entre a noite uma maneira feliz de sonhar, não adormeci.
Busquei no fundo de minha alma o calor do corpo, não me aqueci.
Busquei na doçura das palavras o mel para adoçar minha boca, não as ouvi.
Busquei em meus sonhos a verdadeira felicidade, não sonhei.
Theme Base por Erica Pires © 2013 Personalização por Kalita Rossy| Powered by Blogger | Todos os direitos reservados | Melhor Visualizado no Google Chrome | Topo