[TAG] Hábitos de Leitura

29 de março de 2014
Olá leitores!
Senti muita falta do blog e sei que devo uma explicação por ficar tanto tempo ausente. O motivo é bem simples, tenho ocupado boa parte do meu tempo estudando, me preparando para concursos públicos. E em função disso as demais coisas das quais amo, inclusive o blog, têm sido deixadas de lado. Mas vou tentar o máximo possível manter o blog atualizado. 
Outro dia, navegando na blogosfera, vi uma TAG e hoje resolvi respondê-la. Essa TAG foi criada pelo blog Hey Hey Books, e eu vi no blog Viagem Literária da Nanda. A TAG consiste em responder sete perguntas sobre hábitos de leitura.

1. Quando você lê? (manhã, tarde, noite, o dia inteiro ou quando tem tempo)
Leio quando tenho tempo e também quando me bate a vontade. 

2. Você lê apenas um livro de cada vez?
Sim. Não costumo ler vários livros, pois sempre acabo confundindo as histórias. Já até tentei fazer esse exercício, mas não deu muito certo comigo. 

3. Qual seu lugar favorito para ler?
Normalmente leio ou no sofá ou na minha cama. Gosto também de ler dentro do ônibus, isso quando vou sentada, pois acabo unindo o útil ao agradável.

4. O que você faz primeiro: lê o livro ou assiste ao filme?
Dou preferência a assistir ao filme, mas na maioria das vezes, assisto involuntariamente o filme. E só depois de assisti-lo é que descubro que é um filme baseado/adaptado de alguma obra.

5. Qual formato de livro você prefere? (áudio-livro, e-book ou livro físico)
Prefiro mil vezes o livro físico. Não há perfume melhor que cheiro de livro novo. Mas ultimamente tenho lido muitos livros em formato e-book, principalmente porque é cômodo, dá para carregar no celular e ler em qualquer lugar. 

6. Você tem algum hábito exclusivo ao ler?
O único hábito que tenho é o de marcar as citações que mais gosto com aspas feitas a lápis. 

7. As capas de uma série têm que combinar ou não importa?
Com certeza elas devem combinar. Mas não somente por uma questão estética, elas também devem ter relação com o enredo. 

É isso, espero que tenham gostado. Quem quiser responder, fique a vontade. 
Beijos e até mais! 

[Resenha] Para Sempre

21 de março de 2014
Para Sempre
Kim e Krickitt Carpenter
Novo Conceito, 2012
143 páginas

SINOPSE:
A vida que Kim e Krickitt Carpenter conheciam mudou completamente no dia 24 de novembro de 1993, dois meses após o seu casamento, quando a traseira do seu carro foi atingida por uma caminhonete que transitava em alta velocidade. Um ferimento sério na cabeça deixou Krickitt em coma por várias semanas. Quando finalmente despertou, parte da sua memória estava comprometida e ela não conseguia se lembrar de seu marido. Ela não fazia a menor ideia de quem ele era. Essencialmente, a "Krickitt" com quem Kim havia se casado morreu no acidente, e naquele momento ele precisava reconquistar a mulher que amava.

Há um tempo atrás, recomendei aqui no blog o filme Para Sempre e até cheguei a comentar que queria ler o livro e que já até o tinha comprado. Pois bem, finalmente o li. Na verdade li muitos livros nas últimas semanas e quero postar a resenha de cada um deles. 

O livro difere e muito do filme, o que eu já imaginava, pois é difícil encontrar um filme adaptado que seja fiel a obra. Mas vale muito a pena lê-lo. Ele é narrado em primeira pessoa pelo próprio Kim Carpenter e ele conta que conheceu Krickitt em meio a uma compra telefônica de blusões para o time de beisebol no qual ele era treinador. Ela era a atendente e morava em uma cidade totalmente oposta à de Kim e eles acabaram trocando seus contatos pessoais e depois de muito conversarem por telefone, pois na época não existiam as redes sociais, eles resolveram se conhecer pessoalmente.

Krickitt é uma mulher que tem muita fé em Deus e pediu a Ele orientações sobre seu relacionamento com Kim. E logo eles passam a se ver com mais frequência, em pouco tempo se casaram em uma linda cerimônia e viviam felizes. Mas o que faz dessa história de amor ser tão linda, não é o fato de estar tudo ocorrendo às mil maravilhas. Porque, dois meses após o casamento, o casal sofre um acidente em que Krickitt fica em coma e com graves sequelas. 

Kim também tem alguns ferimentos, como algumas costelas quebradas e estilhaços de vidro dentro da pele das costas, mas sua preocupação naquele momento estava centrada na sua amada esposa. Depois de acordar do com, Krickitt não se lembrava de ser casada com Kim, pior ainda, não lembrava sequer de tê-lo conhecido. Qualquer homem desistiria de sua amada. Mas ele persistiu, manteve-se ao lado de Kim nos momentos mais difíceis e mesmo ela o tratando com indiferença.

Ele pensou em desistir várias e várias vezes, mas prosseguiu por seu amor a Kim. Acontecem muitos conflitos entre eles, mas quando Kim finalmente decide iniciar uma terapia, as coisas começam a mudar para eles. O psicólogo diz para Krickitt que acredita que ela não se lembra de ter conhecido, namorado e casado com Kim, somente a partir daí eles começam a ter uma nova chance. 

Por conta do acidente, ela teve alguns danos cerebrais, e todas as pessoas afirmavam que ela era casada com Kim, mas ninguém nunca disse claramente a ela que ela não se lembrava por conta do acidente. Além disso, após o acidente Kim a tratava como seu treinador e pai, pois ele queria vê-la com o mesmo vigor físico de quando se conheceram, e isso também atrapalhou a relação deles. Kim não a tratava como amigo, companheiro e marido, e isso deixava Krickitt confusa e zangada. Depois que ele passa a trata-la diferente, eles começam finalmente a se entender e casam novamente em uma cerimônia mais linda que a primeira. 

O livro fala, de um modo geral, sobre vida de casal. Viver com uma outra pessoa é difícil. E hoje em dia o casamento perdeu o seu valor. Quando um casal tem um problema, logo eles encontram a solução: o divórcio. E na maioria das vezes o problema é gerado porque nenhum quer ceder, abrir mão de algo pelo seu companheiro. Faça como Kim, reconquiste o amor de sua vida, não abandone simplesmente seus votos de “até que a morte nos separe”.


[Resenha] Boca do Inferno

10 de março de 2014


















Boca do Inferno
Ana Miranda
Companhia de Bolso, 2006 
303 páginas

No romance Boca do Inferno Ana Miranda faz uso da ficção e da História para mostrar o panorama histórico, político e religioso da Bahia do século XVII, apontando as principais características do Barroco Brasileiro e traçando um perfil bibliográfico do principal autor deste período literário, Gregório de Matos. Ao longo da leitura podemos observar a forte influência de Portugal no contexto social, político, histórico, religioso e cultural que o Brasil sofreu na época em que era colônia portuguesa, e que até hoje reflete em nossa sociedade.

RESENHA
A História ocorre em volta do assassinato de Francisco de Teles, alcaide-mor da cidade em que um grupo de conspiradores armam uma emboscada, na qual arrancam a mão direita de Francisco de Teles de Menezes e logo em seguida, Antonio de Brito, um dos conspiradores, corta a garganta do alcaide. Os conspiradores refugiam-se no Colégio dos Jesuítas.
Antonio de Souza, governador da Bahia conhecido como Braço de Prata, é avisado do crime e inicia uma perseguição contra todos os envolvidos. Os homens do Braço de Prata invadem o Colégio dos Jesuítas e prendem todos os que lá se refugiavam, incluindo Antonio de Brito, que é torturado e acaba por delatar todos os envolvidos no crime. Padre Antonio Vieira também será perseguido, entretanto por pertencer à Igreja e por sua influência religiosa não é preso. Seu irmão, Bernardo Ravasco, é perseguido, preso e destituído do cargo de Secretário de Estado, tendo seus escritos e algumas sátiras de Gregório confiscados pelo governador.
Antes de sua prisão, Bernardo Ravasco havia solicitado a Maria Berco, dama de companhia de sua filha Bernardina Ravasco, que desse um fim à uma trouxa de panos que continha a mão do alcaide, pedindo que a jogasse em um local que ninguém pudesse encontrar. Curiosa, Maria Berco acaba por abrir a trouxa, mesmo tendo recebido instruções para não o fazer, e vê dentro dela a mão do alcaide e em um dos dedos um valioso anel. Ela cai em tentação e acaba pegando para si o anel e quando descoberta é presa. Gregório, após a prisão de Bernardo Ravasco, torna-se responsável por proteger Bernardina Ravasco. Diante de inúmeros acontecimentos ele apaixona-se por Maria Berco.
Rocha Pita é nomeado desembargador para investigar o crime do alcaide. Por ser mais conveniente para os políticos, são soltos todos os envolvidos no crime, exceto Maria Berco. Gregório procura a todo custo libertá-la, mas para isso é necessário que o marido, João Berco, pague uma fiança no valor de 600 mil réis. Gregório o procura e o convence de assinar os papeis para libertar Maria Berco. O avarento João Berco afirma não ter tal quantia, assim Gregório assume a responsabilidade pelo valor da fiança. No dia do julgamento, João Berco é assassinado. Gregório, com muita dificuldade, consegue libertar Maria Berco. Pouco depois o governador, Antonio de Souza é destituído de seu cargo.
O poeta Gregório de matos tinha fama de canalha e indecoroso, ele próprio se dizia de mal caráter: “Não posso votar a Deus o que me é impossível cumprir pela fragilidade de meu caráter.” (MIRANDA, 2006, p.211). Escrevia sátiras nas quais fazia críticas mordazes aos políticos e a alguns padres. Utilizava suas sátiras como uma forma de protesto.
Mostrava-se contraditório, pois dizia pedir a Deus que o mundo se tornasse justo, mas dormia com prostitutas e seus pensamentos eram profanos. Era contraditório também com relação às mulheres, ora sentia ódio por elas, ora sentia amor. Ele dizia procurar uma mulher para casar, mas fornicava com todas as mulheres que por ele se deixavam seduzir e ainda descrevia publicamente o que ocorria e com quem.
Gregório não se mostrava arrependido por seu comportamento indecoroso, para ele aquela época era de vícios, e considerava os vícios como virtudes. O poeta é o retrato do homem barroco, homem este considerado dual, pois tinha duas concepções de mundo, uma religiosa e outra pecaminosa. Por seu comportamento desmedido de pudor e por suas poesias e sátiras, Gregório fora apelidado de Boca do Inferno, mas no romance a autora Ana Miranda o defende, afirmando que Boca do Inferno não era o poeta, mas a cidade da Bahia.

CRÍTICA
Ao longo da leitura observamos que o homem daquela época estava dividido entre manter-se dentro dos costumes da Igreja Católica e satisfazer os seus prazeres carnais. O perfil do barroco brasileiro revela-se a partir das atitudes e comportamentos das pessoas que viveram àquela época. Os autores do barroco viveram em uma época em que a religiosidade e a virtude davam lugar para a corrupção, e para atitudes e comportamentos extravagantes, e profanos. Era por meio da literatura que criticavam tais atos.
O romance Boca do Inferno é rico, pois a autora descreve de forma sucinta e clara o cenário, os personagens e acontecimento, o que nos faz adentrar na história e perceber o quanto podemos aprender sobre a História do Brasil, na época em que era colônia de Portugal, por meio da literatura. Contudo, o livro é cheio de palavras e expressões advindas do português arcaico e outras não mais utilizadas, o que dificulta a compreensão.  Apesar disso, a obra contribui de forma significativa para uma melhor compreensão do Barroco Brasileiro e através dela pode-se traçar também um panorama histórico, político e econômico do Brasil do século XVII. 

Sou sentimental e tal...

8 de março de 2014

Entre o equilíbrio e a extrema loucura.
Uma pessoa sensata e ao mesmo tempo instintiva.
Afirmo ter convicção, quando na verdade caminho em meio as dúvidas.
Às vezes choro querendo sorrir e outras vezes sorrio disfarçando uma enorme tristeza.
Em alguns momentos sou enganada, iludida, mas sempre dou mais uma chance à vida ou às pessoas.
Muitas vezes faço mil tarefas, exerço mil papeis já esgotada de cansaço, mas não me dou por vencida.
Em pouquíssimo tempo meu temperamento muda... dor, amor, saudade, felicidade, tristeza...
Eu sei... sou sentimental e tal...
Sou mulher.

Resenha: Cinquenta tons mais escuros

2 de março de 2014
Esta resenha pode conter spoiler.
“Assustada com os segredos obscuros do belo e atormentado Christian Grey, Ana Steele põe um ponto final em seu relacionamento com o jovem empresário e concentra-se em sua carreira, trabalhando numa editora de livros. Mas o desejo por Grey domina cada pensamento de Ana e, quando ele propõe um novo acordo, ela não consegue resistir. Em pouco tempo, Ana descobre mais sobre o angustiante passado de seu amargurado e dominador parceiro do que jamais imaginou ser possível. Enquanto Christian tenta se livrar de seus demônios interiores, Ana se vê diante da decisão mais importante da sua vida.”
O livro Cinquenta tons mais escuros inicia três dias depois da separação de Anastasia e Christian, mas não vou me ater muitos aos detalhes e cenas do livro. Ana está deprimida, não come, não vive e tudo por conta de sua obsessão por Christian. 
“Sinto falta dele. Eu realmente sinto falta dele. É simples assim. Eu choro sozinha à noite, até dormir, desejando que eu não tivesse ido embora, desejando que ele pudesse ser diferente, desejando que estivéssemos juntos. Quanto tempo vai durar este sentimento horrível e esmagador? 

Christian também sofre com a ausência dela e tenta a todo custo reconquistá-la, trazê-la de volta para a sua vida. 

“As aparências podem ser enganosas, – diz ele calmamente – Eu não estou bem. Eu sinto que o sol se pôs e não pôde subir durante cinco dias, Ana. Eu estou em uma noite perpétua.”
É quando eles vão juntos à exposição de José, em Portland, que Christian revela-se apaixonado por ela. Ele obviamente não admite isso com todas as letras, mas só em se dispor a tentar o ‘mais’ que ela sempre pedia a ele, já é uma revolução. Achei muito lindo o modo como ele declarou-se apaixonado e disposto a abrir mão de seu modo de vida por ela. 

Após a exposição Christian leva Ana de volta para Seatle em seu helicóptero e lhe acompanha até seu apartamento. Ele lhe entrega um Ipod de presente com um cartão que diz que as músicas gravadas ali, falam por ele. Ela escuta várias músicas até se deparar com a música Try de Nelly Furtado, cujo refrão diz: ‘Então eu vejo você aí querendo mais de mim e tudo o que eu posso fazer é tentar.’ Christian muda, literalmente, da água para o vinho. Ele passa de dominador e mandão para um homem extremamente romântico e apaixonado. 

O enredo de Cinquenta tons mais escuros sofre uma drástica mudança com relação ao livro anterior. Percebe-se o amadurecimento da história, a escrita continua a mesma, supérflua e cheia de erros, mas quanto à história, ela finalmente flui e se desenrola. Christian começa a revelar o seu passado para Ana que, por sua vez, se torna menos sem graça. Sem contar que a chata e intrometida da Deusa Interior aparece com menos frequência. Do meu ponto de vista a história está mais encorpada, tem romance e ação também. Mas não se engane. O livro é um romance adulto. Você ainda vai encontrar muitas e muitas cenas de sexo. 

Finalmente Christian pede Ana em casamento, e o pedido é lindo e o modo como ela diz ‘sim’ é mais lindo ainda. Tirando o excesso das cenas de sexo, que senti serem mais frequentes, a leitura do livro para mim foi muito satisfatória. Agora, quanto ao fato do livro ser um fanfic de Crepúsculo, imaginei que teria mais pontos em comum, mas me enganei. E isso, para mim, foi um ponto positivo, pois eu não queria ler uma cópia de um livro.

Você já leu o livro? Se sim, o que achou? Se ainda não leu, pretende lê-lo?
Deixem seus comentários!

Donuts Assados de Chocolate

1 de março de 2014
Hoje resolvi compartilhar com vocês uma receita que testei recentemente. Retirei a receita de um site da internet, fiz e aprovei. Quem já experimentou donuts, vai amar fazer e quem nunca comeu pode fazer que você não vai se arrepender. 

 Os ingredientes:
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 1/2 xícara (chá) açúcar
- 2 colheres (sopa) de margarina (eu usei Qualy)
- 1/2 xícara (chá) leite
- 15g de fermento biológico
- 2 ovos

 Recheio e cobertura:
- 400g de chocolate ao leite picado
- 4 colheres (sopa) creme de leite

 Modo de preparo das rosquinhas: 
1) Dissolva o fermento no leite morno e depois acrescente os ovos, o açúcar, a margarina e, aos poucos, a farinha de trigo.
2) Manuseie a massa até que fique homogênea e firme. Deixe a massa descansar até dobrar de volume. 
3) Abra a massa em uma superfície lisa e enfarinhada. Eu deixei na espessura de 2 cm.
4) Com cortadores ou com o auxílio de copos, faça círculos de 8 cm de diâmetro. Com cortadores ou com copo menor que usado antes, retire o centro do círculo para formar as rosquinhas.
5) Coloque-as em uma assadeira untada com margarina e deixe crescer novamente. Depois leve ao forno e asse por 30 minutos aproximadamente.

 Modo de preparo recheio:
1) Derreta o chocolate em banho maria e misture ( fora do fogo) o creme de leite. 
2) Deixe esfriar bem e bata na batedeira até formar um creme liso e brilhante.

 Montagem: 
1) Se você deseja rechear os donuts, corte os ao meio e passe uma camada do creme de chocolate.
2) Com o auxílio de um pincel, ou de uma colher, cubra os donuts com o creme de chocolate e decore com granulado. 

Os donuts ficam macio e muito saborosos. Eu fiz alguns com e sem recheio.
Façam a receita e depois me contem o que acharam!
Beijos!

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